sexta-feira, 25 de maio de 2012

Descoberta de vestígios de uma floresta mumificada há milhões de anos ajudarão cientistas a prever como o Ártico responderá ao aquecimento global.

Descoberta de vestígios de uma floresta mumificada há milhões de anos ajudarão cientistas a prever como o Ártico responderá ao aquecimento global.


OHIO - Pesquisadores da Ohio State University descobriram, no norte do Canadá, vestígios de uma floresta mumificada de 2 milhões a 8 milhões de anos atrás, quando o Ártico estava resfriando.

A descoberta está revelando como as plantas lutaram para suportar o resfriamento há milhões de anos e os pesquisadores acreditam que as árvores ajudarão a prever como o Ártico responderá ao aquecimento global.

Há ainda a suspeita de que outras florestas mumificadas possam surgir com o derretimento do gelo do Ártico. Conforme a madeira seja exposta e comece a apodrecer, grandes quantidades de metano e dióxido de carbono podem ser liberados na atmosfera, aumentando o aquecimento global.

Ao longo do verão de 2010 os pesquisadores recolheram amostras de troncos de árvores, ramos, raízes e folhas perfeitamente preservadas do Parque Nacional Ellesmere, no Canadá.

- Florestas mumificadas não são incomuns, o que faz desta uma descoberta única é o fato de ter sido encontrada tão ao norte. Quando o clima começou a resfriar, há 11 milhões de anos, estas plantas teriam sido as primeiras a sofrer os efeitos - explicou o pesquisador Joel Barker, cientista da Ohio State University, que encontrou o depósito em 2009 quando acampava realizando outro projeto.

As análises da floresta estão apenas começando e vão incluir testes químicos e de DNA.
Um afloramento de restos mumificados de árvore na ilha de Ellesmere, no Canadá. O derretimento da geleira revelou as árvores, que foram sepultados por um desmoronamento entre 2 milhões a 8 milhões de anos atrás, quando o Ártico estava esfriando. Os restos mortais poderiam oferecer pistas sobre como hoje Ártico responderá ao aquecimento global. (Crédito: Foto de Joel Barker, cortesia da Ohio State University)

Fonte: Globo.com e outros

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