quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Tiranossauros rex eram 30% maiores do que se pensava, diz pesquisa

Tiranossauros rex eram 30% maiores do que se pensava, diz pesquisa

O temido Tiranossauro rex era ainda maior e crescia mais rapidamente do que se pensava. Essas são as conclusões de estudo publicado no periódico científico online "PLoS One" pela equipe de cientistas liderada pelo professor John R. Hutchinson, do Royal Veterinary College, em Londres, e por Peter Makovicky, PhD, curador de dinossauros do Field Museum of Natural History, em Chicago. Os cientistas usaram tecnologia de ponta para criar modelos matemáticos que calcularam o peso de cinco exemplares de fósseis de T. Rex e constataram que ele era cerca de 30% maior do que as estimativas anteriores.

O novo estudo usou os esqueletos montados para gerar estimativas de massa corporal. Makovicky afirmou que "métodos anteriores para o cálculo da massa usaram com modelos em escala".

- Isso pode fazer com que pequenos erros fiquem grandes. Superamos esses problemas usando os esqueletos reais como ponto de partida para o nosso estudo - acrescentou.

O maior e mais completo esqueleto de T. rex conhecido, batizado Sue, do Field Museum, foi um dos usados pelos pesquisadores. A pesquisa indica que Sue pesava mais de nove toneladas, o que seria um aumento de 30% em relação à estimativa anterior. Além disso, os pesquisadores acreditam que seu crescimento foi de 1.790 quilos por ano durante o período de adolescência, o que significa mais do que o dobro do ritmo estimado anteriormente.

A equipe realizou varreduras em terceira dimensão com laser nos esqueletos montados para criar dinossauros virtuais, cujos pesos poderiam então ser calculados por programas de computador. A precisão do laser é de pouco mais de dois centímetros em esqueletos que têm até 40 metros de comprimento.

As estimativas levaram em consideração incertezas, como a quantidade de carne que envolve o esqueleto do animal extinto. Por isso, foram criados três cenários, com combinações diferentes.

- Esses modelos variam desde os gravemente desnutridos até os excessivamente obesos, mas dentro de valores biologicamente realistas - diz Vivian Allen, também do Royal Veterinary College e co-autora do estudo.

Ciência

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